Cerca de dois anos depois de o francês Paul Broca ter identificado uma parte do lobo frontal esquerdo como cento de produção da fala, o neurologista alemão Karl Wernicke descobriu uma região do lobo temporal esquerdo que era o centro de compreensão da fala.
A interdependência das funções dos diferentes lobos é admiravelmente demonstrada pelo trabalho comum das zona de Broca e Wernicke, através das quais conseguimos repetir alto uma palavra que ouvimos pela primeira vez.
A partir dos ouvidos, a sensação de uma palavra ouvida percorre os neurónios ate ao córtex auditivo no lobo temporal.
A palavra só é compreendida quando passa pela zona de Wernicke, também no lobo temporal, onde é processada para que a reconheçamos sob a sua forma auditiva.
Segue depois para a zona de Broca, no lobo frontal, que envia instruções ao córtex motor, a fim de levar os músculos dos lábios, da língua e laringe a pronunciarem a palavra.
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